O ensino, a pesquisa e a extensão em Computação na UFMT começaram no Instituto de Ciências Exatas e da Terra (ICET), que abrigava vários departamentos e cursos, incluindo o antigo Departamento de Ciência da Computação, o qual a partir de 2008 foi transformado no atual Instituto de Computação, constituindo uma unidade sólida de ensino, pesquisa e extensão da área de computação no estado de Mato Grosso. O ICET, anteriormente denominado CCET (Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia), inicialmente mantinha os cursos de Matemática, Física, Química e Engenharia Civil, posteriormente acrescido dos cursos de Engenharia Elétrica, Engenharia Sanitária e Geologia, bem como da extinta Licenciatura Plena em História Natural.
O curso de Ciência da Computação foi criado em 1990 e a 1ª Turma teve ingresso em 1991/2. Em 1992 foi criado o Departamento de Ciência da Computação (DCC), tendo sido desmembrado do Departamento de Matemática, e sua atuação se restringia a oferecer suporte ao recém-criado curso de Bacharelado em Ciência da Computação, bem como oferecer disciplinas introdutórias de computação para os demais cursos de graduação da Instituição. Em 2008 foi criado o curso de Sistemas de Informação (SI), que teve sua primeira turma em 2009/1.
O IC é responsável na UFMT pelo desenvolvimento de atividades ligadas à Ciência, Tecnologia e Inovação, manutenção administrativa e pedagógica de cursos de graduação e de pós-graduação lato sensu. E, por meio de seus professores, responsável em dar apoio ao suporte técnico, pedagógico e educacional na área de computação para os demais cursos e setores da universidade. Assim, considerando sua área de excelência, conforme reza o regimento da UFMT, o Instituto de Computação é o responsável pelo ensino de computação para o Curso de Bacharelado em Ciência da Computação e Sistemas de Informação e demais cursos de graduação da UFMT que possuem disciplinas da área em seus currículos.
Os cursos de bacharelado em Ciência da Computação e Sistemas de Informação têm como missão formar profissionais com visão crítica e humanística, produzir e disseminar conhecimento por meio do exercício da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão de modo a promover o desenvolvimento e a preservação da vida, baseado na visão de que a UFMT deve ser centro de excelência, reconhecida pela sua competência, e centro de referência em suas áreas de atuação. Para cada um dos cursos são ofertadas anualmente 40 vagas na graduação, por meio do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM. Ambos os cursos foram avaliados pelo MEC e, atualmente, apresentam o conceito 4 (quatro).
O Instituto de Computação também iniciou suas atividades em pós-graduação lato sensu com uma turma de Especialização em Informática na Educação em 2009, primeiramente na modalidade presencial e, atualmente, em parceria com a Universidade Aberta do Brasil (UAB) na modalidade à distância, para capacitação de professores de 1o e 2o graus. Em função do grande alcance social, e pelo anseio da sociedade em cursos desta natureza, já estamos na 3ª turma deste curso. Também, no Instituto de Computação está em andamento a 4ª turma de Especialização em Engenharia de Sistemas Web e a 8ª Turma de Especialização em Banco de Dados. Também foram capacitados alunos em duas turmas de MBA em Gestão Estratégica da Inovação (2011-2013), oferecida pelo Instituto de Computação em parceria com o Escritório de Inovação Tecnológica (EIT)-UFMT. Assim, o Instituto de Computação tem hoje cerca de 450 pessoas formadas por ele em nível de especialização e que já demonstraram possuir habilidades de pesquisa e desenvolvimento científico-tecnológico para continuidade dos estudos em nível de mestrado.
Com relação ao corpo docente, é possível perceber que os docentes permanentes possuem formação oriunda de diversos programas de pós-graduação conceituados do Brasil, desenvolvendo teses no campo de computação: diversas unidades da Universidade de São Paulo (USP) – ICMC-São Carlos, POLI-São Paulo, IFSC-São Carlos –, Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Unesp-Ilha Solteira, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)-Física Ambiental.
Também, alguns professores já vêm atuando em programas de pós-graduação da UFMT, nos níveis de mestrado e doutorado – Programa de Pós-graduação em Física Ambiental, Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a inovação (PROFNIT) e Programa de Pós-graduação em Educação.